Outrora, o amor circulante.
Entre as chávenas de café e as beatas espalhadas na mesa do Cunhas, circulávamos a ganza, a poesia e a música até à irresponsabilidade das horas. Quando te vi no meio de tanto fumo, no teu fato macaco e com meneios de maria-rapaz, o meu coração saiu disparado do peito e caiu em convulsão nas tuas mãos. Quis tirar-te daquele antro de boémia e estender-me contigo num descampado verdejante. E, numa toalha vermelha axadrezada, rejubilar-me ao acarinhar a tua gula com os meus frutos silvestres.
1 Comments:
...e deposita teu polen, deposita teu polen...
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